A simulação computacional desempenha um papel crucial na engenharia, oferecendo uma abordagem virtual e eficiente para o desenvolvimento, análise e otimização de sistemas complexos. Diante desse cenário dinâmico, institutos e entidades normativas na engenharia revisam constantemente suas normas para fornecer diretrizes atualizadas.
A evolução rápida da tecnologia e a sofisticação crescente das ferramentas de simulação demandam a adaptação contínua das normas existentes. Os institutos reconhecem a importância de alinhar suas diretrizes com as últimas tendências e avanços, assegurando a qualidade e confiabilidade dos resultados da simulação computacional.
A ASME (American Society of Mechanical Engineers), destacada na normalização de práticas em engenharia mecânica, esforça-se para incorporar diretrizes específicas para simulação computacional em suas normas. Exemplos notáveis incluem a ASME V&V 10 (2019) para análise estrutural em elementos finitos (FEA) e a ASME V&V 20 (2009-R2021) para dinâmica de fluidos computacional (CFD).
Demonstrando o compromisso contínuo com a atualização e aprimoramento das normas, em 2023, a ASME revisou as diretrizes para Caldeiras e Vasos de Pressão, incorporando requisitos específicos para projetos que envolvem simulação computacional. Essa revisão reflete a constante adaptação das normas para refletir os avanços tecnológicos e as melhores práticas na aplicação de simulação computacional em projetos de engenharia.
No âmbito naval, a ITTC (International Towing Tank Conference) desempenha um papel crucial na revisão de normas para simulação computacional em estudos de arrasto, manobrabilidade e outros fenômenos hidrodinâmicos. A organização busca assegurar que as simulações computacionais realizadas na indústria naval atendam a padrões rigorosos de precisão e confiabilidade.
A ASTM (American Society for Testing and Materials), com seu foco em normas de testes e materiais, tem trabalhado na inclusão de métodos padronizados para simulação computacional em diversas áreas, como análise estrutural, fluidodinâmica e desempenho de materiais. Isso inclui a especificação de procedimentos para a validação de modelos numéricos em conformidade com as práticas aceitas pela comunidade técnica.
No setor de petróleo e gás, a API (American Petroleum Institute) tem desempenhado um papel fundamental na atualização das normas relacionadas à simulação computacional para otimizar a exploração, produção e processamento. Isso abrange desde a simulação de fluxo em dutos até a modelagem de reservatórios, com foco na garantia da segurança e eficiência operacional.
Na área de engenharia elétrica e eletrônica, a IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) está ativamente envolvida na revisão de normas relacionadas à simulação computacional para sistemas complexos, como redes de energia elétrica, sistemas de comunicação e dispositivos eletrônicos. Isso inclui a padronização de métodos de simulação para garantir a confiabilidade e o desempenho de sistemas elétricos e eletrônicos.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desempenha um papel fundamental na padronização e regulamentação de práticas em diversas áreas da engenharia, incluindo a simulação computacional. Consciente da importância de manter-se alinhada com os avanços tecnológicos e as necessidades do mercado, a ABNT revisa e atualiza periodicamente suas normas para incluir diretrizes específicas que abrangem o uso de ferramentas de simulação em projetos de engenharia. Assim, a Associação promove qualidade, segurança e eficiência, garantindo que os projetos desenvolvidos com simulação computacional realizados no Brasil atendam aos padrões internacionais de precisão e confiabilidade.
Essa preocupação com a excelência e a atualização constante das normas reflete-se na parceria estabelecida entre o Confea/Crea e a ABNT, que recentemente eliminaram o limite de tempo para acesso prévio às normas técnicas e expandiram o acordo para incluir as normas da Associação Mercosul de Normalização (AMN), promovendo assim um ambiente regulatório mais dinâmico e adaptado às demandas da engenharia moderna.
Essas organizações exemplificam a abordagem colaborativa e abrangente adotada pelos institutos e entidades normativas, buscando manter suas normas atualizadas e adaptadas aos avanços na simulação computacional.
A colaboração entre órgãos normativos, instituições acadêmicas e profissionais da indústria desempenha um papel crucial nesse processo de revisão, permitindo a criação de normas que refletem as melhores práticas para a simulação computacional na engenharia.
Em resumo, os institutos e entidades normativas da engenharia estão comprometidos em revisar e aprimorar suas normas para garantir que as diretrizes para simulação computacional estejam atualizadas, alinhadas com os avanços tecnológicos, promovendo a excelência e integridade nas práticas de engenharia.
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